The Raven

Há mais de 20 anos deixe de ser “Raven” , o famoso Vigilante da cidade, escolhi uma vida normal, porque descobri que a fantasia da “Zero criminalidade” não existe, é uma fantasia ilusória que a “Defense Union” intento colocar nas cabeças do cidadãos, finalmente encontrei a verdadeira paz no meu pequeno povo, casei com uma Jovem, Alice, é o nome dela, tive só um filho, que é a razão do meu existir, mas agora já cresceu, é tem uma vida que eu sempre sonhei, tem uma empresa que esta a ter um crescimento incrível. Eu não percebo muito disto, de economia e negócios, mas meu filho com só 21 anos já tem uma casa já paga, um trabalho com um rendimento muito acima da media, eu prefiro minha pequena loja de livros, no meu pequeno canto., onde todas as pessoas sabem quem sou eu, nada de especial acontece, todos os dias a pequena Lisbeth junto seu irmão vem a minha loja a ver as BD´s de Mafalda, eu não me importo, um sorriso é mais do que suficiente para ela pagar.

Mas isto hoje mudo…. Sim mudo por que uma morte como nunca vi neste povinho….. algo brutal, a senhora Elsa da loja de comida foi violada, encharcada de esperma, os peitos cortados, em horrível imagem, foi obrigada a gatinhar ainda viva fora da loja, mas o seu precário estado não deu para andar mais, é a frente de quase toda a gente que conhecia e amava, morreu, mas não sem antes olhar para atrás onde estava seu homicida, ele com um fato preto, uma mascara preta que só deixava ver os dentes, é um sorriso trocista, com suas mãos ainda cheias de uma mistura de esperma e sangue, ajeitavam as calças. O agente Donald cheio de valentia mas não de inteligência, intenta fazer frente a este Psycho…. Mas é inútil duas mãos tremem, o seu mal cheiroso suor atrapalha a visão, e no momento que ele intenta limpar a frente, um rápido movimento de este Demente, investe com um soco por baixo da axila esquerda, o agente mal tem tempo de agir, e já esta recebendo outro soco no nariz, este parte, o sangue empeça a sair, a sensação de liquido salgado na boca distrai o agente, e um arremesso final, enfia uma faca na barriga de Donald, um rápido movimento vertical abre esta, as tripas caem no chão, a pequena Lisbeth que estava a sair da loja, ao ver este acto começa a gritar, e tudo o povo entra em alerta, o sorriso sádico deste mascarado, com sua mão procura algo atrás do seu casaco, um crossbow, pequeno, dispara contra a pequena, e atinge no seu pequeno olho, ela cai, roda umas duas vezes, e morre.

Entanto na loja de lado Juvenal e Fler dois grandes lenhadores ao ver isto correm em direcção do doente oculto, mas só encontram a morte numa dolorosa forma, Juvenal e o primeiro a ser atingido por um portentoso soco no meio do queixo, e cai a um lado quase sem sentidos, Fler cheio raiva e como um touro se lança acima do homem, mas as mãos deste são rápidas a mais, atinge nu pescoço, logo no antebraço e quase imediatamente um pontapé no joelho, originando uma falta de ar, dor e fractura instantânea, ajoelha-se frente ao seu verdugo, este sem piedade cospe na face dele, e com uma cotovelada desumana, quebra o crânio dele.

Neste momento eu saia da loja, e testemunhava uma carnificina, como há uns bons anos já não presenciava. Ele olho para mim e eu soube imediatamente que ele sabia quem eu era, não tinha tempo, decidi correr ao encontro dele, ele com uma mão rápida intento atingir no meu tórax, mas eu consegui desviar com a minha mão esquerda de forma atingir com meu joelho o estômago dele, mas ele evitou com a sua mão esquerda e riposto com uma cotovelada na minha face, e um leve “Tas velho a mais” deixo sair da sua boa nua, eu não resisti e intente atingir ele com a minha perna esquerda, mas ele tinha razão, lento e velho demais, sem problemas esquivo o meu pé, e me golpeou umas três vezes no peito e costelas (partindo umas duas)… finalizando com um portentoso joelhada na minha zona pélvica, que me atirou ao chão, quase sem hálito, nunca tinha levado uma malha tão impressionante…. Tinha 57 anos… “Velho demais”… mas entretanto o corpo de Elsa a um lado, a pequena Lisbeth, o Bom Donald, Juvenal e Fler, fizerem pensar em voltar…. Tinha que vingar eles… me coloque em pé… olhe para a mascara onde eu pensava que estavam os olhos dele, sabia que ele pensava que podia matar-me num instante, corri a frente dele, com a minha perna a frente ele sorriu e deslizo para a esquerda, exactamente onde eu queria que ele fosse, com a minha mão direita apanhe o seus testículos, aperte como nunca, o sorriso mudou, e uma expressão de dor, se desenho naquela parte da face nua, bati umas duas vezes no nariz dele (ou pelo menos onde eu pensava que estava), uma pequena projecção ao chão, dos pontapés, e o homenzinho ficou acabado, mas não podia ficar por aqui, assim que decidi tirar a seta da pequena Lisbeth, enfie muito divagar no seu peito, procure uma faca na loja na minhas costas, e enfie na perna, tinha que sofrer, decidi lacerar os olhos dele, assim que tirei a mascara dele.

Por vezes pensamos que a vida e má ou uma grande merda, mas quando acontece algo fodido, logo pensamos que aquela merda era boa, a vida e uma anedota, por que digo isto??? POR QUE O GAJO NA MASCARA era o meu filho… não sabia por que tinha feito isto, não queria saber, fugi, da cidade onde vivia….. mas no fim aquele veneno chegou e apanho-me, vida de merda… tirei a faca da perna dele, e olhando para o céu, dei cabo de mim.

3 comentários:

Anónimo disse...

Gostei de todos os textos. Mas de todos este é o meu preferido. Tem uma história bastante forte.

Helder Conceição Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
J25 disse...

Fosga-se! Muito forte... houve momentos que me arrepiei...