Amote

Não percebo porque é que «amo-te» se escreve desta forma: amo-te! Quando deveria ser desta: amote. Amo-te não deveria ter hífen ou tracinho, como se costuma dizer. O amote de que falo, este, não deveria ter espaço, para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma. Porque a verdade é que, quando se ama alguém, não cabe mais ninguém ali. Porque não há espaço. Porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote

in 50 Anos de Carreira de Fernando Alvim

Até provas em contrário toda a gente gosta de sexo à bruta!

Não é muito normal, mas tenho pensado muito em sexo nas últimas semanas. E não: não tem a ver com o Verão, nem com a falta de sexo, nem com o rebarbamento, nem com o facto de as mulheres se vestirem com coisas mais audazes, nem com a praia; nem com as revistas do social - que só mostram pessoas a dizer que estão mais felizes que nunca! -, nem com as noites que agora se tornam mais longas; nem com os dias que convidam à preguiça e a essa nobre arte de não fazer nada. Nada disso!

Tenho pensado muito em sexo porque estou a desenvolver uma tese que defende esta ideia: até provas em contrário, toda a gente gosta de «sexo à bruta»! E não pensem que o digo de forma leviana. Pelo contrário! Nos últimos dias refugiei-me num mosteiro para os lados da Serra da Arrábida e, munido de enciclopédias várias, de ligação rápida à internet e do registo de longas conversas com seres humanos iguais a nós, cheguei a esta conclusão: todos gostam, mas poucos são os que o admitem. Ou por simples pudor ou porque simplesmente ninguém tem nada a ver com isso. E não tem.

Mas a verdade é esta: o «sexo à bruta» existe e é habitualmente posto em prática pelos seres mais conservadores e reservados e, obviamente, por aqueles que há muito perceberam que sem ele não se vai a lado nenhum. É como andar na auto-estrada nos limites de velocidade estabelecidos: cumpre-se a lei - é certo! - mas parece que não saímos do mesmo sítio. Talvez por isso, o «sexo à bruta» carrega no pedal a fundo, não liga aos radares, não usa cinto e fala ao telemóvel durante a condução.

- Então e o amor? Onde fica no meio de tudo isto? - Perguntarão. Já cá faltava esta inquietante interrogação! O amor não tem nada a ver com isto, porque se pode amar de forma autêntica e verdadeira e, no entanto, expressar esse mesmo amor desta forma. Uma amiga minha confidenciou-me isto:
- O meu namorado gosta muito de mim, mas é muito querido! Percebes? Pensa que o amor é apenas fazer aquilo!

E não é? Esperem lá: pode ser aquilo, mas não é só aquilo, se é que me faço entender. O acto em si deve ser entendido como uma imponente orquestra em que todos os instrumentos tocam e os violinos se destacam numa chiadeira tal que nos lembram a maldita cama, que teima em fazer mais barulho do que seria suposto. Confessem: quantos de nós já fomos para o chão para não acordar os vizinhos? Sejamos francos: quem é que não se importa com o barulho da cama e não sonha com o dia em que se inventará uma com silenciador? Quantas foram as vezes em que fomos obrigados a tapar a boca da nossa parceira com um pano de cozinha, que era o que estava mais à mão?

É claro que haverão alguns que dirão que não, que nunca o fizeram. Mas esses são precisamente aqueles sobre quem recairão mais tarde comentários pouco abonatórios sobre serem «molinhos» - ou, pior ainda: «Demasiado queridos!» - por parte das respectivas namoradas, o que, convenhamos, não pode ser. É muito bonita essa coisa do «gosto muito de ti! És a mulher da minha vida! Quero que este momento não acabe nunca». Mas é tão ou mais importante serem ditas frases como:
- O teu cheiro excita-me! És uma prostituta de grande categoria!
Ou, se quiserem elogiá-la com finíssimo recorte e bom gosto, experimentem:
- És mais apertadinha que um rebite de submarino!

in 50 Anos de Carreira de Fernando Alvim

Trovador

Ó Rouxinol poeta,
Salva as almas dos amantes
presos em becos tristonhos
labirínticos como os sonhos
abandonados por seus semelhantes.

Ó Harpa Dourada
hipnotizante e melodiosa
guia os que amam a vida
o cálice que ostenta a bebida
mais gostosa e saborosa.

Ó Trovador,
Cancioneiro dos versos ancestrais
Encanta-nos com a tua voz
Para não mais ficarem sós...
Os que amam... nunca... nunca mais.

PTR Jornal

A semana que passou foi rica em factos e acontecimentos... Como andei muitíssimo ocupado a trabalhar... dia e noite, alguns passaram-me ao lado. Estes foram os que me ficaram na retina:


1 - Sócrates, anunciou o aumento do valor do Salário Mínimo Nacional em 24 Euros (cerca de 5%), passando a ser de 450€ mensais. Nada mau, digo eu, vindo do Governo que congelou os ordenados da função pública assim que tomou posse. Embora 24 Euros não dê para grandes extravagâncias, é melhor que 23€... A Líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, mostrou-se logo contra a medida... uma vez que numa altura de crise como é a actual, o aumento de 5% é uma medida eleitoralista e pouco ponderada que terá efeitos nefastos na nossa Economia. Porque é que esta atitude não me espanta? Se Sócrates congelasse de novo os aumentos, viriam de certeza dizer que numa altura de crise a Economia devia ser estimulada e tal... MEUS SENHORES DECIDAM-SE! Parem de brincar aos amigos zangados e governem! Deixem-se de ataques sem sentido. Sejam construtivos e não destrutivos!

2 - Continuando com a Exma. Manuela Ferreira Leite... autora de um comentário que a torna na mais séria candidata a próxima lider do PNR - Partido Nacional Renovador... Ao dizer que o incremento no Orçamento de Estado do valor atribuido para as obras públicas, não fará diminuir o desemprego em Portugal...
"[Ao] desemprego de Cabo Verde, desemprego da Ucrânia, isso ajudam. Ao desemprego de Portugal, duvido"
Esta senhora depois de dizer que o casamento só serve para procriar pelo que estava contra o casamento entre homossexuais, continua com a mesma linha de raciocínio... Existe alguém amigo da Ferreira Leite que lhe diga que está a ir na direcção errada... A não ser que ela queira a toda a força acabar de uma vez com a sua carreira política... Realmente queixam-se os militantes do PSD por a líder estar sempre calada... agora devem desejar que ela não abra tão depressa a boca... Tudo tem uma razão de ser. Comunicação não é o forte da Ferreira Leite, claramente!

3 - Eleições nos EUA estão perto do fim. Na 6ª feira passada McCain recorreu a um Action Man, o lendário I'll Be Back Man, actual Governador da Califórnia... Arnold Schawarzenegger! Num comício na Califórnia, McCain esteve na companhia do Terminator, e este, sempre meigo com as palavras teceu os seguintes comentários sobre Obama:

"verdadeiro herói de acção" americano é o candidato republicano. "John McCain passou mais tempo num campo de prisioneiros de guerra do que o seu rival no Senado dos EUA. Ele é que é um verdadeiro herói"

"Obama precisa de fazer alguma coisa para melhorar aquelas pernas escanzeladas... talvez uma flexões. Se ao menos pudéssemos fazer o mesmo às suas ideias"

Acho que o Polícia no Jardim Escola precisa de algum treino... mental... os esteróides devem ter deixado mazelas no seu cérebro... só pode...

4 - Ontem foi anunciado pelo Ministro da Economia a primeira Nacionalização de um Banco... o BPN. Resultado de um buraco de 700 Milhões de Euros... Negócios estranhos... viagens de Dinheiro por África, EUA e Ilhas off-shore... um rasto dificil de seguir, mas que teve um destino não muito bom e que agora foi descoberto e teve de ser salvo. Este foi o primeiro Banco... qual será o próximo (um a parte... a CGD cresceu mais um bocadinho...);

5 - Para o fim deixo o Futebol. O Porto continua no seu "melhor" e perdeu frente à Naval e continua sem convencer ninguém de que funciona como equipa. O Sporting, apesar de pobre exibição fez o que tinha de fazer e ganhou ao Rio Ave, apesar da expulsão de Derlei que poderia ter deitado tudo a perder. Por fim o Benfica, que tinha supostamente a deslocação mais complicada foi a Guimarães e venceu por 2-1, actuando cerca de 45 minutos com menos 1 jogador, realço aqui não a exibição mas o 5.000º golo do Benfica em competições domésticas da autoria de Suazo e com um passe magestral de Aimar...



Para finalizar uma palavra para o Leixões que continua em primeiro lugar depois de bater o Paços de Ferreira... que grande Leixões. Vamos ver se conseguirá aguentar a pressão muito mais tempo. Seria benéfico para o campeonato que tal acontecesse e um prémio para a massa associativa Leixonense que sempre apoia a equipa, esteja ela na 1ª, 2ª ou 3ª divisão.

Raven - Olhos Inocentes

O Cheiro da morte, enche o ambiente, o corpo de uma mulher estendido no chão, nu, violado, ainda com espasmos, demonstrava o acto de sadismo perpetrado a poucos minutos, decidi acabar com a vida da mulher, ia ter uma vida de tortura e trauma, um corte com a minha pequena Wakizashi acaba com o problema do que iria a ser a vida dela.

Seguir a pista dos assassinos não é difícil, um deles nota da minha presença, para e avisa o colega, tem a errada ideia de que podem dar cabo de mim, vamos a isto, o que esta mais perto intenta puxar a arma, eu sou mais rápido e atingi a mão dele com uma das minhas bolas de ferro, sem hesitar minha Wakizashi entra no pescoço dele, reparo que o colega intenta bater com sua mão, desvio o corpo do já moribundo homicida, e o parceiro bate nele, tiro uma das minhas pequenas facas e enfio no olho direito dele, rapidamente, dou um soco na sua barriga, não quero matar ainda ele, um pouco de treino e sempre bem-vindo, alem disso o ódio criado vai ajudar a desenvolver mais adrenalina, arremete como um touro, com um simples movimento desequilibro ele, rodopia pelo chão, e a falta de sangue faz com que fique estendido no chão, não mais diversão, si os gajos dos “Defense Union” descobrem isto, estou fodido, eles tem uns estandartes de moral para manter, eu não.

Tenho 37 anos, uma mulher bela e um filho de um ano, que mais poderia pedir, tenho que deixar esta vida por eles, mas primeiro tenho que intentar acabar com esta treta da “Zero Criminalidade”, cada dia resulta mais difícil lutar, as cicatrizes são mais, os anos também, olho para a TV só merda, só roubos, mortes, estou farto mas eu sou um simples homem, nem sequer a “Defense Union” podem fazer frente a esta fodida realidade. O Telefone começa a tocar, atendo, perguntam pelo meu nome, confirmo, Já! Vida da merda, a minha mulher é refém de uns gajos num banco, pedem para eu manter a calma, vou a manter, Raven não.

Maldito policias idiotas, mal cobrem esta merda, deixam as saídas das condutas livres, bom para mim, vou por eles, a situação não esta fácil, pelo que sei são uns 5 gajos armados ate o caralho, com uns 30 e tal reféns, só me interessa a minha mulher. Rastejo uns quantos metros ate uma grelha de ventilação, a visibilidade não é muito boa, vejo um deles, a falar com outro pelo sotaque parecem que são mexicanos, lixo de merda, são sabem recolher batatas e limpar a minha piscina, faltam três. Intento procurar a minha mulher mas não encontro sinais dela, reparo um deles a vigiar um porta que parece ser a entrada da casa de banho, decido gatinhar ate a entrada de um dos extractores de ar do WC, demorou um pedaço, mas finalmente cheguei, um deles só falava euforicamente na merda da língua deles, não conseguia ver bem o que estava acontecer, mas já tinha quatro deles marcados.

Finalmente consegui ver o ultimo gajo, Já! A vida de uma anedota do caralho…..pois o Homem estava violando a uma mulher, e aquela mulher era a minha esposa, contive a vontade de gritar, senti o sangue a percorrer a minha cabeça, mas a vontade de vingança era superior a mim, sai da conduta, com minha Wakizashi corte desde o pescoço ate o final das costas, fiz um corte desde o pulmão ate o coração, o individuo fodedor ainda não devia morrer, com uns socos na barriga e no queixo fico, inconsciente, aquele barulho tudo alerto o guardiã, eu escondi pelo lado da parede, a entrar o guardiã, parti o pescoço dele, tirando a arma que ele tinha na algibeira, sai com precaução a minha direita ainda a discutir os dois restantes, atingi o primeiro pelas costas, e o outro riposto com um arremesso de chumbo de uma AK-47, pega num refém e aponta a arma para cabeça dele, falando merdas que eu não percebo, disparo para a cabeça do refém, não me interessa se morre ou não, mais um disparo, os miolos do terrorista ficam no chão.

Voltei para a casa de banho, ainda o Violador estendido, e a minha mulher a chorar incansavelmente, sem poder olhar para mim, peguei numa faca do meu bolso, e sem contemplações enfie ela no Pénis do gajo, ate abrir ao meio, ele acordou mas nada que um soco no meio do nariz não resolvera, delicadamente enfie testículo por testículo, ate tirar da pele, a seguir corte as juntas dos tornozelos e cotovelos, tira os olhos com os meus dedos, e finalmente dei fim a vida com um profundo corte na barriga, voltei para minha mulher, ela sangrava, a mais reparei que a hemorragia era imparável , ela fitou os meus olhos, sabia o que significava, e sem pestanejar enfie a faca ao fundo do coração dela, ela não deixou de olhar, eu fechei os meus.

Uma sensação de vazio começo a recorrer o meu corpo, não podia continuar, com esta vida, assim que sai da casa de banho pela conduta, ate o tecto, e fugi em direcção da minha casa…….

Entanto a um lado deitado junto ao corpo dela, um pequeno miúdo intentava acordar o corpo inerte, e esse pequeno miúdo era o meu filho, que tinha ficado escondido por trás duma sanita, e observou o sucesso todo.

PTR Jornal

A partir de hoje darei ínicio a uma rúbrica semanal que será publicada todas as 2ªs feiras.Nesta rúbrica falarei de algumas notícias que ocorreram na semana anterior, de forma a que todos os que tiveram demasiado ocupados com a PS3, possam saber o que se passa de verdadeiramente importante, além Playstation... de uma forma sempre divertida, mesmo quando o assunto é demasiado sério.

Então vamos ao que interessa:



1 - Esta semana é suposto começar o julgamento de Leonor Cipriano, mãe da desaparecida Joana. Neste julgamento/processo ela não será a Ré, mas sim a queixosa, acusando os agentes que a interrogaram de agressão. Foram apresentadas várias fotografias onde se podem ver os hematomas resultantes desses supostos actos... contudo, a defesa dos agentes alega que as imagens foram trabalhadas digitalmente em Photoshop. O que tenho a dizer sobre isto é que é um crime usar o Photoshop para piorar a aparência das pessoas em vez de a melhorar... sinceramente... Photoshopeiros reles!



2 - Nas eleições americanas vale tudo menos arrancar olhos (e dai...) e surgem sempre ataques dos mais inesperados e mais reles que se podem esperar... esta semana foi a vez dos democratas desenterrarem do tempo da pré-história o facto de que os antepassados do McCain, terem sido donos de escravos. Lembro que é um dos crimes mais hediondos cometidos pela humanidade... Mas sinceramente (não defendo Republicanos) o que é que o facto de os antepassados do McCain terem escravos no Séc. XVIII ou algo que o valha, interessa? Nessa altura era algo de normal, e mesmo que não fosse, é de certa forma injusto o homem arcar com as culpas do seu Hexavô... Agora, se dissessem que McCain gostava de "dominatrix", e que se vestia de cabedal dos pés à cabeça e gostava de ser tratado como escravo... isso sim era engraçado e relevante para estas eleições...

3 - Na passada semana avolumaram-se queixas na Entidade Reguladora para a Comunicação, devido ao Sketch dos Gato Fedorento, sobre o MAgalhães... não pelo badalado computador, mas pela "chacota" que é feita através dele à Igreja Católica e aos seus símbolos regligiosos... Quem não viu o Sketch aqui o tem.


Agora mais a sério... Igreja Católica e Católicos, qual é que é o vosso Problema? tem problemas de rins? Hiper-Sensibilidade? Se o Sketch gozasse com a Inquisição teriam menos problemas em engolir as piadas? Ou esses cérebros quadrados não concebem o que é uma piada? Devem ser os mesmos cérebros que acreditam em Deus, mas colocam para-raios nas Igrejas com medo das Trovoadas... (desculpem... divaguei demais neste assunto... mas é que Deus deve-me dinheiro de uma aposta... e não me retorna as chamadas, por isso tenho andado meio lixado com ele há algum tempo...

4 - A semana futebolistica também foi rica em notícias. O FC Porto perdeu 2 vezes em 4 dias, no Dragão. Uns queixam-se do Jesualdo, outros dos jogadores, outros da equipa de arbitragem que não tem estado ao seu nível. O Sporting, ganhou surpreendentemente em Donetsk para a Champions e perdeu 2 pontitos em Paços de Ferreira... realmente não há bem que sempre dure. O Benfica, depois de mais uma vez ceder um empate depois de estar a ganhar em Hertha, lá conseguiu livrar-se da malapata... e depois de ceder o golo de empate frente à Naval, lá conseguiu marcar o 2-1. O Campeonato está ao rubro com Nacional, Leixões no comando, isolados da concorrência, Benfica, Sporting e FC Porto a perderem pontos jornada após jornada de formas algo incrédulas... enfim... a lembrar o campeonato ganho por Trapattoni há alguns anos... em que ganhou o menos mau dos 3 grandes... a ver vamos no que dá isto.

E por esta semana é tudo.

Para a próxima semana falarei de outros temas tanto ou mais interessantes.

Clausura



Mosaico de vidros… baços na sua maioria, deturpam o que vejo.
Fechado. Enclausurado. Encurralado.
Quatro paredes e um tecto sufocantes. Negritude que me ofusca o dia.
Sombras constantes que me arrepiam a espinha.
Ando em círculos.
Perco-me.
E não me encontro.
Do mosaico cai um vidro.
Minha visão é abençoada com a luz do divino.
Vejo de novo o horizonte.
As sombras assustam-se e encolhem-se.
A Metrópole que avisto chama por mim.
Seus ruídos ao longe consigo ouvir.
Gritos de socorro.
Gritos de desespero.
Gritos de quem se sente também preso. Embora livre nessa selva.
Caio em mim.
Remeto-me a um canto.
Apanho os cacos e reconstruo o vidro que outrora me “cegou”.
Coloco-o no sítio.
E retorno à minha doce prisão.
O aconchego da clausura conhecida, é menos tenebrosa que a busca aventureira nessa selva.
A luz apaga-se. Fim do dia. Fim da vida.
Amanhã? É outro dia.

De que Côr é...


De que côr é o Amor?

Vermelho sangue? Vermelho vida?
e a côr da Paixão não correspondida?

De que côr é o som?
De que côr se pinta um tom?

Um tom macio será amarelo?... Branco?
Um verde claro... ou azul bebé?

Talvez não tanto...

De que côr é o sopro?
Preto... castanho... cinzento?

Não encontro na palete a côr do vento!

Da brisa, da maré... da alma, do perdão...

A côr das cores,
da chuva...
do sim,
do não.

A côr dos porquês
A côr das certezas,
A côr do talvez.
A côr do incolor

da felicidade,
da alegria,
da frustração,
da dor...

Afinal de contas:

De que côr é o amor?

Amador Vs Profissional

É unânime a distinção (de uma forma geral) de dois tipos de desportistas: O amador e o Profissional; onde a classe amadora é vista de forma negativa, aqueles que não são suficientemente bons…, que não chegaram a ser profissionais. Se analisarmos bem a palavra verificamos que a palavra amador, remete-nos aquele que ama o que faz, enquanto o profissional é aquele que através do desporto encontra uma forma de subsistir, porém, muitas vezes não retira prazer no que faz.
Todos nós sabemos a importância que o prazer assume no desempenho de qualquer actividade, é de conhecimento geral que se não retirarmos prazer do nosso trabalho este terá tendência a ser cada vez menos produtivo. O mesmo se passa no mundo do desporto.
Devido muitas vezes a processos de treino intensificados de forma precoce o atleta vê-se cansado/desmotivado, podendo mesmo levar ao abandono da modalidade e nos casos em que o atleta não abandona, torna-se num possível profissional, isto é num atleta que não irá desfrutar da sua profissão, nem rentabilizará o seu rendimento sendo isso negativo tanto para atleta como para o sistema desportivo.
E cada vez mais parece-me ser esta a realidade do nosso desporto, inúmeros são os casos de atletas profissionais que demonstram falta de motivação ao nível da competição, tanto no terreno de jogo como em afirmações à imprensa. Pensem no caso dos J.O.
Porém acredito que será possível, com o acompanhamento adequado, um profissional retirar prazer no que faz. A esse tipo de atleta chamo de o “atleta profissional-amador”. Este na minha opinião é o “segredo” (se é que este existe) de todo o sucesso desportivo, mais do que a técnica, a táctica ou o físico é o prazer que influencia acção.


Nota: este texto apresenta opiniões/reflexões do autor devendo por isso ser analisadas apenas nesse sentido.

The Raven

Há mais de 20 anos deixe de ser “Raven” , o famoso Vigilante da cidade, escolhi uma vida normal, porque descobri que a fantasia da “Zero criminalidade” não existe, é uma fantasia ilusória que a “Defense Union” intento colocar nas cabeças do cidadãos, finalmente encontrei a verdadeira paz no meu pequeno povo, casei com uma Jovem, Alice, é o nome dela, tive só um filho, que é a razão do meu existir, mas agora já cresceu, é tem uma vida que eu sempre sonhei, tem uma empresa que esta a ter um crescimento incrível. Eu não percebo muito disto, de economia e negócios, mas meu filho com só 21 anos já tem uma casa já paga, um trabalho com um rendimento muito acima da media, eu prefiro minha pequena loja de livros, no meu pequeno canto., onde todas as pessoas sabem quem sou eu, nada de especial acontece, todos os dias a pequena Lisbeth junto seu irmão vem a minha loja a ver as BD´s de Mafalda, eu não me importo, um sorriso é mais do que suficiente para ela pagar.

Mas isto hoje mudo…. Sim mudo por que uma morte como nunca vi neste povinho….. algo brutal, a senhora Elsa da loja de comida foi violada, encharcada de esperma, os peitos cortados, em horrível imagem, foi obrigada a gatinhar ainda viva fora da loja, mas o seu precário estado não deu para andar mais, é a frente de quase toda a gente que conhecia e amava, morreu, mas não sem antes olhar para atrás onde estava seu homicida, ele com um fato preto, uma mascara preta que só deixava ver os dentes, é um sorriso trocista, com suas mãos ainda cheias de uma mistura de esperma e sangue, ajeitavam as calças. O agente Donald cheio de valentia mas não de inteligência, intenta fazer frente a este Psycho…. Mas é inútil duas mãos tremem, o seu mal cheiroso suor atrapalha a visão, e no momento que ele intenta limpar a frente, um rápido movimento de este Demente, investe com um soco por baixo da axila esquerda, o agente mal tem tempo de agir, e já esta recebendo outro soco no nariz, este parte, o sangue empeça a sair, a sensação de liquido salgado na boca distrai o agente, e um arremesso final, enfia uma faca na barriga de Donald, um rápido movimento vertical abre esta, as tripas caem no chão, a pequena Lisbeth que estava a sair da loja, ao ver este acto começa a gritar, e tudo o povo entra em alerta, o sorriso sádico deste mascarado, com sua mão procura algo atrás do seu casaco, um crossbow, pequeno, dispara contra a pequena, e atinge no seu pequeno olho, ela cai, roda umas duas vezes, e morre.

Entanto na loja de lado Juvenal e Fler dois grandes lenhadores ao ver isto correm em direcção do doente oculto, mas só encontram a morte numa dolorosa forma, Juvenal e o primeiro a ser atingido por um portentoso soco no meio do queixo, e cai a um lado quase sem sentidos, Fler cheio raiva e como um touro se lança acima do homem, mas as mãos deste são rápidas a mais, atinge nu pescoço, logo no antebraço e quase imediatamente um pontapé no joelho, originando uma falta de ar, dor e fractura instantânea, ajoelha-se frente ao seu verdugo, este sem piedade cospe na face dele, e com uma cotovelada desumana, quebra o crânio dele.

Neste momento eu saia da loja, e testemunhava uma carnificina, como há uns bons anos já não presenciava. Ele olho para mim e eu soube imediatamente que ele sabia quem eu era, não tinha tempo, decidi correr ao encontro dele, ele com uma mão rápida intento atingir no meu tórax, mas eu consegui desviar com a minha mão esquerda de forma atingir com meu joelho o estômago dele, mas ele evitou com a sua mão esquerda e riposto com uma cotovelada na minha face, e um leve “Tas velho a mais” deixo sair da sua boa nua, eu não resisti e intente atingir ele com a minha perna esquerda, mas ele tinha razão, lento e velho demais, sem problemas esquivo o meu pé, e me golpeou umas três vezes no peito e costelas (partindo umas duas)… finalizando com um portentoso joelhada na minha zona pélvica, que me atirou ao chão, quase sem hálito, nunca tinha levado uma malha tão impressionante…. Tinha 57 anos… “Velho demais”… mas entretanto o corpo de Elsa a um lado, a pequena Lisbeth, o Bom Donald, Juvenal e Fler, fizerem pensar em voltar…. Tinha que vingar eles… me coloque em pé… olhe para a mascara onde eu pensava que estavam os olhos dele, sabia que ele pensava que podia matar-me num instante, corri a frente dele, com a minha perna a frente ele sorriu e deslizo para a esquerda, exactamente onde eu queria que ele fosse, com a minha mão direita apanhe o seus testículos, aperte como nunca, o sorriso mudou, e uma expressão de dor, se desenho naquela parte da face nua, bati umas duas vezes no nariz dele (ou pelo menos onde eu pensava que estava), uma pequena projecção ao chão, dos pontapés, e o homenzinho ficou acabado, mas não podia ficar por aqui, assim que decidi tirar a seta da pequena Lisbeth, enfie muito divagar no seu peito, procure uma faca na loja na minhas costas, e enfie na perna, tinha que sofrer, decidi lacerar os olhos dele, assim que tirei a mascara dele.

Por vezes pensamos que a vida e má ou uma grande merda, mas quando acontece algo fodido, logo pensamos que aquela merda era boa, a vida e uma anedota, por que digo isto??? POR QUE O GAJO NA MASCARA era o meu filho… não sabia por que tinha feito isto, não queria saber, fugi, da cidade onde vivia….. mas no fim aquele veneno chegou e apanho-me, vida de merda… tirei a faca da perna dele, e olhando para o céu, dei cabo de mim.

Grande dor de cabeça

Na passada quarta feira fiquei com uma dor de cabeça do tamanho do mundo por andar a aturar um chato que não tem mais nada para fazer do que chatear quem tenta trabalhar. Houve uma altura em que aquilo pegou fogo.
Este é o meu primeiro apontamento no blog PTR e esperemos que não seja o último, para qualquer coisa já sabem não estou disponível.

Falar por falar

Boas! Na próxima semana irei dar inicio à minha pequena rubrica: "Falar por falar". Criei esta rubrica sobretudo devido à falta de rigor e consequente descrédito que a nossa sociedade dá ao Desporto. A falta de rigor de que falo, tem muitas vezes como obreiros os comentadores desportivos e os treinadores cuja formação é igual à de um sapateiro (sem menosprezar a profissão).
Assim procurarei neste pequeno espaço mostrar os meus pontos de vista e de outros autores, procurando por vezes desmistificar alguns conceitos inerentes ao Desporto.
Não esperem obras literárias (pois em criatividade eu sou um zero à esquerda). Esta será apenas uma forma de colocar em papel algumas reflexões.

És Sombra

Não és mais do que eu sou
Não existes para além de mim
És aquilo que eu te dou
Encerras tua vida no meu fim.

Vives uma vida de imitação
Não criando nada de novo
Não és mais do que um peão
Neste xadrez que eu jogo.

Segues-me por toda a parte
vais onde eu vou...
Eu sou a obra de Arte
e tu, algo que me copiou.

És pintada a uma só cor
És negro carvão.
No amor és a dor
Na amizade, a solidão.

És o resto de tudo
És a regra quebrada,
És eu, surdo-mudo
Sem mim
tu não és nada.

FUC#ER!

Caminho em direcção da paragem de autocarro, mais um dia desta monotonia existência, o céu esta cinzento, um bocado de vento bate na minha face, para muitos é um tempo de md*a, não para mim, a cidade parece viva, as pessoas vão e vem dum lado ao outro, cada um com um destino, cada um com motivo, ninguém repara nas aves a voar nos céus, elas criando múltiplos desenhos, o semáforo mostra o vermelho dos peões, eu paro, mas um grupo de putos testam sua sorte e correm brutalmente em direcção ao outro lado da rua, um autocarro para abruptamente, o velho solta uns impropérios em contra dos miúdos, logo olha para mim em busca de aprovação com um sorriso e aquele maldito olhar que sempre põe as pessoas em busca de aprovação, mas o velhote encontra é um olhar de odeio ardente, direito ao seus apodrecidos olhos, uma imagem vem a minha cabeça, um camião bate de frente com o autocarro, e vidro corta em dois a cara do “Fucker” velho, mas não morre, ainda não, ele vive olha para mim, pede ajuda, a boca entre aberta, desenhando uma palavra que se perde no ar, mas agora no meu olhar não existe ódio, senão uma satisfação imensa, um sorriso trocista desenhado na minha cara, os meus olhos vão em direcção da parte traseira do autocarro, onde a gasolina começa a pingar em grandes quantidades, os sons das pessoas a se descontrolar incomoda-me, tiro devagar um isqueiro do meu casaco, acendo devagar para o velhote reparar no que eu estou a fazer, deixo cair o isqueiro, dou-me meia volta, uns segundos depois, o som brutal de uma explosão arrebate nas minhas costas. Uma senhora diz com licença, o semáforo já mudo, e o autocarro, foi embora.

By: Psipunhisher

Cantar no banho... às escuras!

"Chego a casa depois do volei, vou começar a (tentar) jantar quando vem a minha mãe chatear'me a dizer que nunca ponho o saco do tenis lá em baixo, depois de a mandar "chatear pretos" vou novamente tentar jantar quando ela diz que tenho de tomar banho agora com a famosa frase "sou eu que mando aqui em casa não sou? , então vai tomar banho".
Preto como sou lá vou eu (...) pareço um velho a subir as escadas depois de uma tarde passada a jogar ténis e volei. Ligo a luz da casa de banho vou buscar o shampô da minha mãe pouso no parapeito da janela e ligo a água. Vou desligar a luz da casa de banho fecho a porta, e neste momento a unica luz dentro da casa de banho é a que vem dos luzes estrada dom miguel e da Lua*
Entro na banheira ligo musica do telemovel, que também pouso também no parapeito da janela.
Começo a tomar banho de água Fria, ás escuras a ouvir e a cantar (bem alto) metallica.
Depois de 10 min. a tomar banho vou'me secar, e sai'me logo a p*ta da toalha nova que não seca um corno -.-
Bem que saio da casa de banho a morrer , mas (...)

-Pancas, cada um tem as suas. A minha é estupida mas são estas coizas que fazem de mim uma pessoa unica. e não é o meu irmão gozar comigo por o fazer que vou mudar.

PedroMoura, 22:44, Quarta-feira 24 de Setembro de 2008.

Jogo de Criança


Um campo de futebol nasce
numa qualquer estrada.
As balizas florescem
de simples pedras da calçada.
Mal ou bem,
todos sabem jogar.
E assim o jogo começa,
Com um chuto p'ró ar.
Começa a correria,
com remates p'ra todos os lados
Carros e paredes
ficam logo marcados...
Os joelhos ficam rasgados
queimados do alcatrão,
mas a dor se esquece,
depois daquele Golão!

O jogo acaba,
com a bola no quintal vizinho,
ninguém se atreve a ir buscar,
com medo do "cachorrinho".

Vencedores e Vencidos
juntos e sem mágoa,
vão ao café lá da rua
pedir um copo d'água.
O dia chega ao fim
Amanhã outro começa,
Hoje quem perdeu
amanhã talvez vença.

O Baloiço de Helena



Nunca percebi bem o porquê, talvez com medo de que eu e Helena crescessemos depressa demais ou por outra coisa qualquer, a mãe dela achou por bem mudá-la de escola e proibiu-nos de encontrar.
Todos os dias, eu lhe deixava um bilhete, naquele vaso debaixo da janela da cozinha, que ela lia religiosamente todos os dias, antes da Escola. A resposta, deixava no mesmo sítio, onde eu pegava ao fim do dia.

Posso dizer que era o momento mais excitante de todo o dia. O dia inteiro passava... e eu pensando o que lhe iria escrever no próximo bilhete...

Costumávamos ir ao parque andar no nosso baloiço, escondidos dos nossos pais, claro, à 6ª feira a seguir à escola. Dávamos a mão, ríamos dos outros miúdos... e segredavamos. Mas nunca nossos lábios se juntaram.

Depois, insatisfeito com o pouco tempo que passavamos juntos, comecei a ir espreitá-la à sua nova escola na hora de almoço. Ela brincava à Macaca com outras raparigas. Vestido pelos joelhos, tranças compridas e um rosto rosado, perfeito. De tão distraída que estava, não me conseguia vislumbrar no meio dos arbustos que ladeavam o páteo do recreio. Seu perfume inundava todo o ar, embaciando meus óculos fundo de garrafa. Ai os meus óculos... cruz que carreguei com sofrimento, que me tornava alvo da chacota e da piada infantil e terrivelmente cruel das outras crianças...

Dia após dia, lá ia eu, fizesse chuva ou sol, espreitar a minha Helena. Os bilhetes... bem, os bilhetes ela já não os lia todos os dias. Só quando se lembrava. As respostas... bem, as respostas já não eram tão imediatas. Passou de um ritual diário a um mero passatempo facultativo, daquelas tardes em que chovia e não podia brincar na casa das amigas. O Baloiço... bem, o baloiço ainda oscila ao vento... mas não mais nos sentámos nele.

O tempo passou e com ele aumentaram os meus actos voyeuristas... Acompanhava-a todos dias da Escola até casa, obviamente distante o suficiente para que não me notasse. Vi-a no parque brincando com as suas amigas, e ria-me com as suas diabruras. Tempo mais passou e não a deixei. Sempre "juntos". Sempre "perto" um do outro. Aquela árvore em frente à janela do quarto dela era o esconderijo ideal para as minhas observações nocturnas. De tanto a ver vestir e despir, conhecia de cor todos os milimetros do seu corpo... certa noite um suspiro barulhento quase denunciava a minha presença... mas escapei... continuei sempre com a sensação de que Helena sabia de tudo, e que mesmo assim não se importava. Não se sentia vigiada, sentia-se protegida, assim como ela me protegeu naquele dia na escola dos risos dos nosso colegas...

Com os 18 anos, chegou o final do Secundário. Já mulher feita e entrando na vida adulta, estive a seu "lado" no baile de finalistas. Partilhei a felicidade dela quando aquele rapaz de quem gostava tanto, a convidou para dançar. Dançou contigo a valsa que devia ter sido nossa. Vi nos olhos de Helena a sua felicidade ao dar o seu 1º beijo. Não foram meus lábios que foram tocados, mas senti a respiração e seu sabor como se tivesse sido eu. Tal como nos sonhos que tinha desde há alguns anos a esta parte e que estranhamente me provocavam suores frios...

Quando abriu os olhos, Helena viu-me lá ao fundo... no canto do salão. Por trás destes óculos infernais que ela não esqueceu. A minha cara, embora diferente da cara que ela conheceu, não dava para esquecer. Mesmo duvidando, o meu sorriso me denunciou. Senti no olhar dela que já não precisava da minha "protecção". Este Anjo da Guarda ficou livre naquele beijo, livre para seguir seu caminho.

Assim o fiz.

Na minha memória o nosso baloiço ainda oscila. Ainda damos as mãos... Ainda nos rimos... Ainda segredamos... Ainda te sinto a meu lado...

Serás sempre a minha pequena Helena. A minha pequena e doce Helena...

A "Reforma" está a chegar...

O repetitivo som das sirenas indicam que eles já se aproximam, mais um dia de este aborrecido trabalho, preparo o meu uniforme, aquele laranja gasto, coloco o meu capuz e os óculos brancos, saiu e sento o frio cortante na minha cara, o resto do pessoal com a mesma roupa, esperando o “Autocarro”, peço um cigarro a um dos meus colegas, um buraco estrategicamente feito por nos para estas escapadas do quotidiano, a quente impressão, sente-se bem, aspiro fortemente, o momento esta perto., deito o cigarro fora.

Um autocarro cinzento chega, finalmente o nosso trabalho começara, uma porta enferrujada abre, com um som metálico batendo numa superfície de vidro, o som é arrepiante, um grupo de pessoas empeça a descer, todos tem semblante de ressaca, como se uma festa grande tivesse acontecido no dia anterior, alguns com olhar perdido, outros felizes, em fim, diferentes tipos, mais um dia de trabalho, começamos alinhar o grupo, separar por sexo, e idade, alguns (como sempre) difíceis de controlar, eu tive sorte, tenho um pequeno grupo, de mulheres, são as mais fáceis de manobrar, no inicio, por que no fim, por vezes são as mais problemáticas, mas nada que a minha pequena vara electrificadora não arranje.

A câmara está quase pronta, verifico os medidores conforme aprendi, não percebo muito de técnica, mas sei os valores médios, para controlar estas máquinas, e elas trabalhar perfeitamente, coloco as pessoas nos seus lugares, alguns olhares de ódio cruzam minha vista, já estou habituado, finalmente todo está preparado, salgo da câmara, fecho hermeticamente, tiro o capuz, olhe para acima, não penso em nada, carrego no botão.

Cinco segundo são precisos para as 25 mulheres nessa câmara ter morrido, mas que importa, no fim elas já ultrapassavam o limite dos 70 anos do I.G.U. (Império Global Unido), imposto a mas de 50 anos, e neste momento, mais 275 pessoas acabam de morrer aqui, no P.C.M. (Prédio de controlo de mortalidade), e no mundo tal vez uns 5.000.000 milhões mais, tem sido assim para controlar as despesas mundiais, após cumprir 65 anos, recebem um bónus, podem gastar viajar de borla, ter comida grátis em bons restaurantes, em fim uma boa vida, por que após, cinco anos, eles vão a morrer, a nossa sociedade custo um pouco aceitar esta realidade, mas foi uma das melhores coisas que aconteceu, sem contar com os controlos de natalidade (mas isso é outra historia), vivemos num mundo melhor, mas ate agora nunca tinha reflectido nisto, por que? , .- Já! – Já sei por que, amanha faço anos, Sessenta e cinco anos.

By: PsiPunisher

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