FUC#ER!

Caminho em direcção da paragem de autocarro, mais um dia desta monotonia existência, o céu esta cinzento, um bocado de vento bate na minha face, para muitos é um tempo de md*a, não para mim, a cidade parece viva, as pessoas vão e vem dum lado ao outro, cada um com um destino, cada um com motivo, ninguém repara nas aves a voar nos céus, elas criando múltiplos desenhos, o semáforo mostra o vermelho dos peões, eu paro, mas um grupo de putos testam sua sorte e correm brutalmente em direcção ao outro lado da rua, um autocarro para abruptamente, o velho solta uns impropérios em contra dos miúdos, logo olha para mim em busca de aprovação com um sorriso e aquele maldito olhar que sempre põe as pessoas em busca de aprovação, mas o velhote encontra é um olhar de odeio ardente, direito ao seus apodrecidos olhos, uma imagem vem a minha cabeça, um camião bate de frente com o autocarro, e vidro corta em dois a cara do “Fucker” velho, mas não morre, ainda não, ele vive olha para mim, pede ajuda, a boca entre aberta, desenhando uma palavra que se perde no ar, mas agora no meu olhar não existe ódio, senão uma satisfação imensa, um sorriso trocista desenhado na minha cara, os meus olhos vão em direcção da parte traseira do autocarro, onde a gasolina começa a pingar em grandes quantidades, os sons das pessoas a se descontrolar incomoda-me, tiro devagar um isqueiro do meu casaco, acendo devagar para o velhote reparar no que eu estou a fazer, deixo cair o isqueiro, dou-me meia volta, uns segundos depois, o som brutal de uma explosão arrebate nas minhas costas. Uma senhora diz com licença, o semáforo já mudo, e o autocarro, foi embora.

By: Psipunhisher

1 comentários:

kappta disse...

este texto ta' muita bom punisher.. ;)